A entidade fundada em Salvador, na Bahia, nasceu em pleno processo de redemocratização do país e busca combater o racismo e toda forma de discriminação e opressão social. Edson falou sobre as importantes conquistas da Unegro ao longo destes 26 anos e enfatizou a inclusão da juventude negra no ensino universitário. Ele comparou a presença dos negros nos congressos da UNE há 26 anos e agora, que, devido aos programas sociais, aumentou consideravelmente. “Incluir a população negra é incluir a população na nação”, afirmou. Apesar de jovem, a Unegro já conta com uma série de batalhas vencidas, na guerra diária contra o racismo. A entidade desempenhou papel importante na construção do I Encontro Nacional de Entidades Negras; no Congresso Continental dos Povos Negros das Américas, encontros nacionais de mulheres negras, trabalhadores e sindicalistas anti-racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entre outras iniciativas. Edson também ressalta a luta de classes um dos pontos centrais do combate ao racismo da Unegro. Para ele, o preconceito está diretamente ligado ao sistema capitalista vigente que é opressor e excludente. Ele ressalta que apesar de estar em sintonia com o movimento negro de um modo geral, a Unegro se destaca justamente por não deixar de lado a questão da luta de classes.
Na ocasião, Edson também falou sobre a conjuntura política brasileira, os avanços sociais conquistados nos últimos 12 anos, de governos Lula e Dilma e a campanha presidencial que já começou.
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