sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Em clima de 'Bossa in Rio', Stevie Wonder conquista público com hits

Braulio Lorentz e Gustavo MillerDo G1, no Rio

Além de seus sucessos, ele tocou 'Garota de Ipanema' e 'Você abusou'.
Show de quase duas horas desta sexta-feira teve a cantora Janelle Monáe.

Na noite do Rock in Rio que deveria ser dominada por artistas ligados ao soul, o cantor Stevie Wonder continuou com a ode ao gênero, mas também foi por outros caminhos. Durante quase duas horas naquele que até agora foi o melhor show do festival, o músico americano fez da Cidade do Rock a sua Bossa in Rio, conquistando o público formado principalmente por famílias e casais com covers de “The girl from Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), e “Você abusou”, de Antonio Carlos e Jocafi,  conhecida na interpretação de Toquinho. As versões foram o jeito de Stevie homenagear o Brasil, país que ele disse amar várias vezes durante a apresentação.
A sinergia entre ele e o público começou desde a 1h30, quando subiu no palco empunhando uma keytar (mistura de guitarra com teclado). Desde o início o músico pedia a partipação dos fãs, mas nada se comparou quando ele chamou sua backing vocal, e filha, Aisha Morris, para cantar "The girl from Ipanema".
Os 100 mil pagantes completavam a música em português, naquele que facilmente foi o maior coro deste Rock in Rio. Em seguida, Stevie improvisou "Você abusou" - aqui sim o público fez o serviço completo.
Fora os covers, o músico não deixou de fora de seu repertório sucessos como “You are the sunshine of my life”, "Higher ground", "Do I do", "Don't you worry about a thing", "I just called to say I love you", “My cherie amour” e “Isn't she lovely”, todas cantadas fortemente pelos brasileiros. O improviso marcou a apresentação, que teve a inclusão de "Visions", não prevista no repertório.
A noite teve ainda "How sweet it is" com a cidade do Rio de Janeiro inserida em vários versos e músicas com participação final da cantora Janelle Monáe (incluindo "Superstition" e "'I'll be loving you always"), a segunda artista a se apresentar no Palco Mundo nesta quinta-feira (29).
publicado no site G1.globo.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nigerianos obtêm habeas corpus e se hospedam em hotel

  *por Valéria Auada 
 
A Comissão Nacional de Direitos Humanos conseguiu habeas corpus na tarde desta quinta-feira (29) para os nove nigerianos que entraram clandestinamente no Brasil e estavam presos em contêineres no navio de bandeira turca próximo à Ilha das Cobras, em Paranaguá.
Segundo o advogado e membro do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Dálio Zippin Filho, os nigerianos ficarão hospedados em um hotel de Paranaguá, com as despesas custeadas pelo armador do navio. Eles estão à disposição da agência da ONU, o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados).
Em reunião realizada nesta quinta-feira, uma comissão formada por integrantes de entidades de direitos humanos e da educação, do movimento negro e da Pastoral do Migrante, elaborou um requerimento pedindo aos órgãos competentes que os nigerianos permaneçam no Brasil de forma legal. O documento será encaminhado para vários órgãos, além do Ministério da Justiça, embaixada da Nigéria e à presidente Dilma Rousseff.
A comissão pedirá ainda o apoio aos nigerianos para escritor argentino Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980 e presidente de honra do Serviço de Paz e Justiça da América Latina (Serpaj).

*publicado no site: paraná online -
29/09/2011 às 16:27:22 - Atualizado em 29/09/2011 às 16:51:02

terça-feira, 27 de setembro de 2011

SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS AOS NIGERIANOS


 SOLICITAÇÃO

 A UNEGRO (União de Negros e Negras pela Igualdade) entidade organizada em 25 estados da federação, através de sua representação estadual, denominada UNEGRO/PARANÁ, vem por meio desta solicitar aos órgãos competentes abaixo relacionados:

Secretaria Geral da Presidência da República;
Ministério das Relações Exteriores;
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial;
Ministério da Justiça;
Ministério Público Federal;
Governo do Estado do Paraná.

Imediato acolhimento e acomodação para providências cabíveis, aos nigerianos que estão presos em condições desumanas, no navio mercante Yasa Kaptain Erbil, de bandeira turca, no litoral do Paraná, na cidade de Paranaguá.
O Brasil é signatário da Declaração de Durban adotado na Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata em 2001 e não pode de maneira alguma atestar quaisquer ações que ferem a dignidade humana.
            Neste sentido a situação em que se encontram os nigerianos, neste momento, no litoral do Paraná, viola qualquer tratado nacional ou internacional de direitos humanos o que responsabiliza o estado brasileiro pela situação.

Denis Denilto Laurindo
Coordenador Geral UNEGRO/PARANÁ

Video relata a situação dos Nigerianos no litoral do Paraná



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Caixa tira do ar propaganda que retrata Machado de Assis como branco

A Caixa Economica Federal suspendeu a veiculação de uma campanha publicitária sobre os 150 anos do banco que retrata o escritor Machado de Assis como um homem branco. A decisão veio após protestos na Internet e um pedido formal da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), órgão do governo federal com status de ministério.
O comercial criado pela agência Borghierh/Lowe viaja no tempo para mostrar que até os "imortais" foram correntistas do banco público. O problema é que o ator que representa o fundador da Academia Brasileira de Letras e autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é branco, sendo que o escritor era mulato.
Na nota oficial em que anuncia a interrupção da propaganda, a Caixa "pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial".
Nesta segunda-feira, também em comunicado oficial, a Seppir classificou como "uma solução publicitária de todo inadequada" a escolha de um ator branco para interpretar Machado, por "por contribuir para a invisibilização dos afro-brasileiros, distorcendo evidências pessoais e coletivas relevantes para a compreensão da personalidade literária de Machado de Assis, de sua obra e seu contexto histórico".
Além de pedir a suspensão do anúncio, a Seppir encaminhou pedidos de providencias ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o Ministério Público Federal.
 
Leia abaixo a íntegra do comunicado da Caixa:

A Caixa Econômica F ederal informa que suspendeu a veiculação de sua última peça publicitária, a qual teve como personagem o escritor Machado de Assis. O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.
A CAIXA reafirma que, nos seus 150 anos de existência, sempre buscou retratar, em suas peças publicitárias, toda a diversidade racial que caracteriza o nosso país. Esta política pode ser reconhecida em muitas das ações de comunicação, algumas realizadas em parceria e com o apoio dos movimentos sociais e da Secretaria de Política e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal.
A CAIXA nasceu coma missão de ser o banco de todos, e jamais fez distinção entre pobres, ricos, brancos, negros, índios, homens, mulheres, jovens, idosos ou qualquer outra diferença social ou racial.

publicado no site: ultima instancia por William Maia - 20/09/2011 - 00h00


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saúde - Tabela da Diferença Racial

fonte: gazeta do povo - 15/07/2011

Mulheres negras têm piores condições de acesso à saúde

Um estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que as mulheres negras no Brasil têm as piores condições de acesso à saúde e chegam a ter uma taxa de mortalidade materna 66% maior do que a das mulheres brancas. Os negros também são mais afetados por doenças como a hanseníanse e tuberculose. O levantamento, realizado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e divulgado ontem, compilou uma série de indicadores já produzidos pelo governo brasileiro. A diferença é que os pesquisadores focaram no recorte racial. 

O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2009 – 2010 mostra que entre mulheres brancas a taxa de mortalidade materna é de 40,5. Já entre negras ela sobe para 67. As mães afro-descendentes têm menos acesso ao pré-natal, sendo que apenas 42,5% realizam ais de sete consultas durante a gestação – porcentual que chega a 70% entre as brancas.
A prevenção também tem acesso diferenciado. As mulheres negras fazem menos exames preventivos de câncer de mama e colo do útero e vão menos ao dentista. A hanseníase, ainda, afeta duas vezes mais a população que se define como preta ou parda. A violência – uma das principais causas de mortalidade no Brasil – também vitimiza mais a população negra. Entre 2006 e 2007, 63% das pessoas assassinadas eram pretas ou pardas.
Quando há uma análise sobre as condições socioeconômicas, os afro-descendentes também têm os piores indicadores. A renda média é a metade e a taxa de analfabetismo 13 pontos porcentuais maior. A expectativa de vida entre brancos é 5 anos maior.
Entre os avanços apontados há a quase universalização do ensino fundamental para crianças negras e pardas e o crescente reconhecimento de comunidades quilombolas. Hoje pretos e pardos representam 50,3% da população brasileira e os brancos, 48,8%.
Para a procuradora federal da Fundação Palmares, Dora Lúcia Bertúlio, o relatório de 300 páginas mostra que o progresso das últimas décadas não foi significativo para diminuir as desigualdades raciais. Ela lembra que, em média, a população negra fica 50% abaixo nos indicadores em relação aos brancos. “A sociedade brasileira é racista e parece que os números não são relevantes.”
Fonte: gazeta do povo - 15/09/2011

CURITIBA- AGOSTO -RECORDE DE HOMICIDIOS

fonte gazeta do povo - 06/07/2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Na manhã desta sexta-feira (2), durante os debates do 13º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Coneg da Ubes), a União da Juventude Socialista (UJS) lançou seu movimento, "Tenho algo a dizer", ao 39º Congresso da Ubes.

Com muita irreverência e combatividade o movimento secundarista da UJS se desafia a construir a maior mobilização do movimento estudantil ate o final do ano, momento em que ocorrerá a etapa nacional do congresso da ubes.

Depois de construir uma belíssima passeata nas ruas de brasília, pedindo a queda dos juros do Banco Central e mais verbas para educação, o movimento secundarista "tenho algo a dizer" construirá grandes debates em todas as escolas do Brasil com o objetivo de traçar os rumos do movimento estudantil para o próximo período. São objetivos do movimento "Tenho algo a dizer" intenssificar a luta pelos 10% do PIB para educação, aprovação dos 50% do fundo social do pré-sal para e educação, além de regulamentar o Pronatec que foi aprovado esta semana no congresso nacional e que criará 3 milhões de novas vagas no ensino técnico brasileiro.

Elegbara


Estou aqui!
Preciso de seu alento, sua força e esperança.
Tudo aparenta tão distante.
Seja minha porta!
Esteja à minha frente.
Não vou parar:
isso não depende de mim.
Que seu não seja meu sim.
Que seu sim, seja minha força.
Estou aqui! E só você pode transformar esse momento.
Só você e ninguém mais.