Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
O presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, disse hoje (30) que as favelas precisam de mais políticas públicas e as populações residentes estão cada vez mais cientes disso. Segundo ele, os recentes processos de pacificação não são solução nem para a segurança nem para questões como a falta de creches e de saneamento básico.
"Parte das ações das UPPs [unidades de Polícia Pacificadora] garantiu que o Estado voltasse a ser dono do território. Mas isso não veio acompanhado de um conjunto de políticas públicas como creches, coleta seletiva de lixo", disse. Meirelles, que participou na noite dessa terça-feira do programa Espaço Público, da TV Brasil, destacou ainda que três quartos da população das favelas afirmam ser a favor da pacificação.
O pesquisador já conduziu mais de 300 estudos sobre o comportamento do consumidor emergente no Brasil. É dele, junto com o fundador da Central Única das Favelas (Cufa) Celso Athayde, o livro Um País Chamado Favela, lançado este ano.
O estudo é a maior pesquisa feita com moradores de favelas no Brasil. A pesquisa envolveu 63 comunidades de 35 cidades brasileiras. Espaços que concentram 2 milhões de pessoas e movimentam anualmente R$ 64,5 bilhões.
"O cidadão dentro da favela passa a ser mais ciente do seu direito", disse. "O que possibilitou esse processo foi a geração de emprego formal, com os impostos retidos na fonte. Você passa a ver o que paga de imposto sobre a renda e isso muda a lógica de poder do cidadão com o Estado", acrescentou.
A favela, segundo Meirelles, é "unanimidade no processo eleitoral". "O que a gente vê claramente é que a favela passou a ter uma relevância maior na pauta da política", disse. O estudo foi apresentado aos candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), que, segundo ele, "se comprometeram com um conjunto de pautas relacionadas à favela".
"Parte das ações das UPPs [unidades de Polícia Pacificadora] garantiu que o Estado voltasse a ser dono do território. Mas isso não veio acompanhado de um conjunto de políticas públicas como creches, coleta seletiva de lixo", disse. Meirelles, que participou na noite dessa terça-feira do programa Espaço Público, da TV Brasil, destacou ainda que três quartos da população das favelas afirmam ser a favor da pacificação.
O pesquisador já conduziu mais de 300 estudos sobre o comportamento do consumidor emergente no Brasil. É dele, junto com o fundador da Central Única das Favelas (Cufa) Celso Athayde, o livro Um País Chamado Favela, lançado este ano.
O estudo é a maior pesquisa feita com moradores de favelas no Brasil. A pesquisa envolveu 63 comunidades de 35 cidades brasileiras. Espaços que concentram 2 milhões de pessoas e movimentam anualmente R$ 64,5 bilhões.
"O cidadão dentro da favela passa a ser mais ciente do seu direito", disse. "O que possibilitou esse processo foi a geração de emprego formal, com os impostos retidos na fonte. Você passa a ver o que paga de imposto sobre a renda e isso muda a lógica de poder do cidadão com o Estado", acrescentou.
A favela, segundo Meirelles, é "unanimidade no processo eleitoral". "O que a gente vê claramente é que a favela passou a ter uma relevância maior na pauta da política", disse. O estudo foi apresentado aos candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), que, segundo ele, "se comprometeram com um conjunto de pautas relacionadas à favela".
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