Entre os entrevistados nos acessos ao estádio, 67% se declararam brancos e 90% disseram pertencer às classes A ou B. Números se mostram distantes da realidade do Brasil
Publicado: revista forum com informações da Folha de S. Paulo
O Datafolha não deixa dúvidas: quem foi ontem (28) ao Mineirão, em Belo Horizonte, torcer pela Seleção Brasileira é a chamada “elite branca”.
O instituto entrevistou 693 pessoas nos acessos ao estádio, das quais 67% se declararam brancas. Quando questionadas sobre condição econômica, 90% disseram pertencer às classes A ou B.
Em um panorama geral, 61% dos entrevistados eram da classe B; 29%, da classe A; e apenas 9%, da classe C. Os números se revelam distantes da realidade do Brasil, onde este último estrato social corresponde a 49% da população
A torcida da “amarelinha” no Mineirão também não representa o país em termos raciais. Entre os brasileiros, 41% se consideram pardos e 15%, negros. Na arena, os pardos não ultrapassaram os 24%, e os negros eram apenas 6% – menos da metade do que indica o nível nacional.
Em relação à média de aprovação do governo de Dilma Rousseff (PT), os índices mais uma vez divergem. Dentre os que acompanharam a partida in loco, mais da metade (55%) classifica a gestão da presidente como ruim ou péssima, número diferente do que aponta uma pesquisa realizada no início de junho, em que 38% da população o qualificaram como regular e outros 33%, como bom ou ótimo.
Quando o assunto é identidade nacional, 91% dos entrevistados no estádio disseram ter mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro. Em levantamento feito no país todo no começo de maio, a parcela dos que afirmaram o mesmo era de 77%.
Publicado: revista forum com informações da Folha de S. Paulo
O Datafolha não deixa dúvidas: quem foi ontem (28) ao Mineirão, em Belo Horizonte, torcer pela Seleção Brasileira é a chamada “elite branca”.
O instituto entrevistou 693 pessoas nos acessos ao estádio, das quais 67% se declararam brancas. Quando questionadas sobre condição econômica, 90% disseram pertencer às classes A ou B.
Em um panorama geral, 61% dos entrevistados eram da classe B; 29%, da classe A; e apenas 9%, da classe C. Os números se revelam distantes da realidade do Brasil, onde este último estrato social corresponde a 49% da população
A torcida da “amarelinha” no Mineirão também não representa o país em termos raciais. Entre os brasileiros, 41% se consideram pardos e 15%, negros. Na arena, os pardos não ultrapassaram os 24%, e os negros eram apenas 6% – menos da metade do que indica o nível nacional.
Em relação à média de aprovação do governo de Dilma Rousseff (PT), os índices mais uma vez divergem. Dentre os que acompanharam a partida in loco, mais da metade (55%) classifica a gestão da presidente como ruim ou péssima, número diferente do que aponta uma pesquisa realizada no início de junho, em que 38% da população o qualificaram como regular e outros 33%, como bom ou ótimo.
Quando o assunto é identidade nacional, 91% dos entrevistados no estádio disseram ter mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro. Em levantamento feito no país todo no começo de maio, a parcela dos que afirmaram o mesmo era de 77%.
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