segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chanceler brasileiro inicia visita oficial a Etiópia


  
Imagen activaBrasília, 23 abr (Prensa Latina) O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, iniciará hoje uma visita oficial de dois dias a Etiópia, durante a qual assistirá também a uma reunião da União Africana sobre a situação em diversos países desse continente.

  Patriota será recebido pelo premiê da Etiópia, Meles Zenawi, e terá uma reunião de trabalho com seu homólogo etíope, Hailemariam Desalegn, indica uma nota de imprensa do Ministério brasileiro de Relações Exteriores, divulgada hoje aqui por internet, que não dá detalhes dos temas a tratar por ambos chanceleres.

Para o Palácio do Itamaraty, a visita de Patriota reflete o fortalecimento dos vínculos bilaterais desde a abertura da Embaixada do Brasil em Addis Abeba, em 2005, e a inauguração da embaixada de Etiópia em Brasília, no ano passado.

Dados oficiais indicam que em 2011 o comércio bilateral totalizou 34 milhões 280 mil dólares.

A informação oficial destaca que a Etiópia é a segunda nação mais povoada da África e a décima economia desse continente e agrega que por albergar a sede da União Africana (UA) e da Comissão Econômica das Nações Unidas para África, Addis Abeba se projeta como um importante pólo diplomático.

Precisamente, o chanceler brasileiro participará na capital etíope na Reunião Ministerial do Conselho de Paz e Segurança da UA para analisar a situação em Guiné-Bissau e Mali, assim como sobre o processo de paz entre Sudão e Sudão do Sul.

No passado dia 14, o governo brasileiro condenou veementemente o golpe militar e a interrupção do processo eleitoral em Guiné-Bissau, e chamou a restabelecer a ordem constitucional.

Brasil fez um chamado aos líderes das Forças Armadas a garantir a integridade e a segurança das autoridades civis que se encontram sob sua custódia, que devem ser libertas imediata e incondicionalmente.

Assim mesmo, avisa esses militares que deveriam evitar qualquer ato de violência e restabelecer a ordem constitucional na nação africana.

O governo brasileiro revelou que apoia o envolvimento e os esforços dos grupos regionais, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental e a UA, e que também apoia a declaração divulgada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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