Da Assessoria
A 4ª Plenária Nacional da UNEGRO, realizada no ultimo final de semana, em São Paulo/SP, chegou ao fim e deixou marcos importantes para avançar no debate étnico, racial e social contemporâneo e vindouro.
Composto pelas delegações vindas de 15 estados da federação, o encontro contou com intervenções de várias figuras do Movimento Negro brasileiro. Entre eles, o Secretario de Comunidades Tradicionais Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Alexandro Reis. Este fez um breve histórico da luta do movimento social negro no Brasil e, segundo ele, apesar dos progressos já conseguidos, é preciso avançar mais rumo a uma sociedade mais justa. “A população negra ainda sofre com o preconceito, o racismo e a desigualdade, há comunidades tradicionais negras passando por sérias dificuldades; ainda há dúvida quanto a existência de racismo em nosso país, precisamos mostrar onde ele está e lutar pela sua extinção”, ressaltou.
Sobre o evento, o Dirigente Nacional da UNEGRO, Edson França, acredita que foram estabelecidas diretrizes importantes para a unidade do movimento de lutas pela igualdade racial, sem contar que a participação das delegações, além de ampla, foi surpreendente. “Na Plenária Nacional anterior, tivemos a participação de quatro ou cinco estados; hoje, temos, aqui 15 participando qualitativamente do debate. Este é um dado importante para a consolidação da nossa luta”. A Coordenadora Geral de Regulação Fundiária dos Territórios Quilombolas do Incra, Givania Silva, destaca o momento como propício à reflexão de todo o movimento. "É um espaço interessante, com temas fortes e significativos para nós", afirma Givania.
Ainda de acordo com França, o time formado pelas delegações, unificado na ocasião, voltará melhor capacitado no jogo contra a desigualdade racial, cada qual no seu campo de atuação, pois existem desafios maiores a serem enfrentados, a começar pela maior e mais efetiva presença no processo eleitoral. “Vamos somar forças para a eleição, que é um momento muito importante no cenário das nossas lutas, fortalecer o diálogo com as outras esferas do movimento pela igualdade racial brasileiro, interferir na elaboração de políticas públicas pela igualdade e lutar por um novo projeto de desenvolvimento social, onde o negro possa ocupar mais espaços de poder”. Além disso, é preciso que o movimento negro se insira nos mais diversos segmentos sociais. “O movimento negro tem que discutir para onde vai, por exemplo, o dinheiro do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável], não dá para exclusivisar nossa pauta”, finaliza.
Orlando Silva, Ministro do Esporte, também esteve presente e pediu força, determinação e altivez ao povo negro nessa busca. “Não conseguiremos nada de graça, somente na luta poderemos avançar efetivamente”, constatou.
Além das discussões que permearam as mesas e os debates, o evento também tratou de construir as primeiras bases para a realização do Congresso da UNEGRO, que deve acontecer em Brasília, em Julho do próximo ano.
A delegação da Unegro/PR esteve presente em todas as mesas, participando e intervindo nos debates da Plenária. A Secretária Geral, Cristiane Brito, entende que o encontro propiciou, além de um bom espaço de mobilização, um momento importante de trocas de experiências.
Sobre o evento, o Dirigente Nacional da UNEGRO, Edson França, acredita que foram estabelecidas diretrizes importantes para a unidade do movimento de lutas pela igualdade racial, sem contar que a participação das delegações, além de ampla, foi surpreendente. “Na Plenária Nacional anterior, tivemos a participação de quatro ou cinco estados; hoje, temos, aqui 15 participando qualitativamente do debate. Este é um dado importante para a consolidação da nossa luta”. A Coordenadora Geral de Regulação Fundiária dos Territórios Quilombolas do Incra, Givania Silva, destaca o momento como propício à reflexão de todo o movimento. "É um espaço interessante, com temas fortes e significativos para nós", afirma Givania.
Ainda de acordo com França, o time formado pelas delegações, unificado na ocasião, voltará melhor capacitado no jogo contra a desigualdade racial, cada qual no seu campo de atuação, pois existem desafios maiores a serem enfrentados, a começar pela maior e mais efetiva presença no processo eleitoral. “Vamos somar forças para a eleição, que é um momento muito importante no cenário das nossas lutas, fortalecer o diálogo com as outras esferas do movimento pela igualdade racial brasileiro, interferir na elaboração de políticas públicas pela igualdade e lutar por um novo projeto de desenvolvimento social, onde o negro possa ocupar mais espaços de poder”. Além disso, é preciso que o movimento negro se insira nos mais diversos segmentos sociais. “O movimento negro tem que discutir para onde vai, por exemplo, o dinheiro do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável], não dá para exclusivisar nossa pauta”, finaliza.
Orlando Silva, Ministro do Esporte, também esteve presente e pediu força, determinação e altivez ao povo negro nessa busca. “Não conseguiremos nada de graça, somente na luta poderemos avançar efetivamente”, constatou.
Além das discussões que permearam as mesas e os debates, o evento também tratou de construir as primeiras bases para a realização do Congresso da UNEGRO, que deve acontecer em Brasília, em Julho do próximo ano.
A delegação da Unegro/PR esteve presente em todas as mesas, participando e intervindo nos debates da Plenária. A Secretária Geral, Cristiane Brito, entende que o encontro propiciou, além de um bom espaço de mobilização, um momento importante de trocas de experiências.
Os avanços conquistados pela UNEGRO, em todo território nacional, são muito significativos, mas não nos daremos por satisfeitos. Face ao momento político presente, temos que ser propositivos e discutir o novo cenário que está por se configurar a partir dos possíveis resultados das eleições em 2010. A Plenária Nelson Mandela nos propiciou longo e qualificado debate acerca dos interesses em relação as políticas públicas voltadas para a população negra e a ocupação dos espaços de poder.
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