sábado, 1 de junho de 2013

Dra.Dora Bertulio retorna a Procuradoria Geral da Fundação Cultural Palmares



Por Cristiane dos Santos/ Ascom FCP

“O objetivo da Palmares é a defesa da população negra no país por meio da Cultura. Carrego muita disponibilidade para contribuir nessa saga”, com essa disposição, Dora Lucia de Lima Bertulio reassume hoje (27), a Procuradoria Geral Federal da Fundação Cultural Palmares. Natural de Itajaí, Santa Catarina, Dora é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito em Curitiba (PR) e defendeu em seu mestrado a dissertação com o título, “Direito e Relações Raciais. Uma Introdução Crítica ao Racismo”. Seu doutorado foi na linha de Linha de pesquisas em Direito Constitucional e Relações Raciais na Universidade Harvard, Cambridge, Massachusetts, USA.

Como procuradora da FCP, Dora quer unir a militância no combate ao racismo à experiência adquirida na área e espera contribuir decisivamente para a defesa da cultura negra. “É muito especial o trabalho que a Procuradoria pode realizar em parceria com outros organismos, para minimizar a difícil condição de vida das comunidades de remanescentes de quilombos, por exemplo”, contou.

Currículo – No estado do Paraná, Dora foi Procuradora-Geral na Secretaria de Estado da Saúde; na Universidade Federal e no Incra. Lecionou na Universidade Tuiuti do Paraná; na Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de Mato Grosso, nas disciplinas de Direito do Estado, Direitos Humanos, Relações Raciais e de Gênero.

Dora Bertulio participou ativamente dos processos de implementação de programas de ação afirmativa para inclusão de população negra no Ensino Superior e Mercado de Trabalho na Universidade Federal do Paraná e colaborou com a implementação das Cotas nas Universidades Federais de Alagoas, Santa Catarina; Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Pará, Amazonas, Sergipe e Estaduais do Paraná.

“Fazendo parte da equipe, quero buscar alternativas para garantir aos diversos grupos culturais negros que as particularidades sejam contempladas no ordenamento jurídico administrativo, para incluí-los como agentes do desenvolvimento do país.”,finalizou.

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