domingo, 1 de julho de 2012

Unegrina Olívia Santana é candidata a vice-prefeita em Salvador

Em reunião nesta sexta-feira (29/6), o PCdoB bateu o martelo e vai apoiar a candidatura do deputado federal, Nelson Pelegrino(PT) para a prefeitura de Salvador. A vereadora comunista Olívia Santana será candidata à vice na coligação formada por 14 partidos. A intenção é fortalecer a esquerda no enfrentamento à oposição, representante do que sobrou do Carlismo.

O presidente do Comitê Municipal, Geraldo Galindo, chamou a atenção para a aliança histórica entre os dois partidos. “Estamos juntos desde 1989, na primeira disputa de Lula para presidente, e também com o governador Jaques Wagner na Bahia. Agora, continuamos juntos para fortalecer a luta contra o resquício da direita oligárquica, representada pelo DEM”.

Sobre a coligação com o PT, o presidente do Comitê Estadual do PCdoB, Daniel Almeida, informou que o partido está unindo forças para construir uma Salvador melhor. Para ele, a presença de Olívia Santana credencia o projeto, “afinal, ela conhece os problemas da cidade e vai fazer todo o esforço para a eleição de Nelson Pelegrino. Salvador exige uma administração compatível com as suas necessidades”, conclui.

A candidata à vice-prefeita, Olívia Santana, ressaltou a força que o PCdoB dá à chapa e os desafios que estão por vir. “Formamos uma corrente ampla pela eleição de Pelegrino. Ser candidata a vice em uma cidade onde a maioria da população é negra tem um gosto especial. Já passei pela Câmara, e agora assumir o desafio de contribuir com a gestão da cidade é muito positivo”, disse.

O pré-candidato Nelson Pelegrino fez questão de comparecer à reunião. Para ele, a unidade dos setores progressistas é fundamental para que a esquerda saia vitoriosa no dia 7 de outubro. “A aliança com o PCdoB é de extrema importância para o PT. Agora temos uma real oportunidade de comandar a terceira capital do país com o apoio do governos federal e estadual e, evidentemente, construir um projeto para Salvador, com transparência, democracia e participação popular”.

O deputado federal ainda fez questão de falar da importância de Olívia Santana como candidata a vice-prefeita. “Salvador é a cidade mais negra fora da África e Olívia representa essa força, pela sua tradição e combatividade. Ela enriquece a nossa chapa, porque é a cara de Salvador”, conclui.

Olívia Santana é referência em todo o movimento social. Militante do movimento negro há mais de 20 anos, sempre esteve à frente das lutas pelo fim das desigualdades sociais e raciais em Salvador e também no país. Foi candidata pela primeira vez no ano 2000, mas só em 2003 assumiu uma cadeira da Câmara Municipal. Em 2004 foi a candidata à vereadora mais votada do partido, repetindo o desempenho em 2008. Já exerceu a função de secretária de educação. Agora, assume outro compromisso na perspectiva de um novo rumo para Salvador.

De Salvador,
Rose Lima

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Professora Débora Cristina de Araújo e o Sonho Possível


Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo  / A professora Débora com os alunos que foram conhecer a UFPR: sonho do ensino superior público é atingívelA professora Débora com os alunos que foram conhecer a UFPR: sonho do ensino superior público é atingível




fonte: gazeta do povo

A participação de estudantes de escolas municipais e estaduais nos vestibulares de universidades públicas ainda é pequena, mesmo com as cotas sociais. Movimento quer mudar esse quadro

Depois de perceber que os estudantes sabiam muito pouco a respeito das cotas raciais e sociais e também não tinham informações sobre as formas de acesso ao ensino superior, a professora de Língua Portuguesa Débora Cristina de Araújo, doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), decidiu neste mês levar suas seis turmas de ensino médio de uma escola pública à UFPR. No próximo semestre, a visita será na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O objetivo é estimular os alunos a enxergarem a educação superior como um sonho possível.

A dificuldade de entrar em uma universidade concorrida como a UFPR muitas vezes assusta. Atualmente, cerca de 2% dos alunos que deixam o ensino médio na rede estadual do Paraná entram logo em seguida na Federal. Neste ano, 101.727 estudantes estão matriculados no terceiro ano do ensino médio dos colégios estaduais. No último processo seletivo da UFPR, no fim do ano passado, 16 mil candidatos estavam saindo do terceiro ano em escolas públicas. Desses, 2.147 (13,41%) foram aprovados, mais da metade deles em função das cotas sociais.

Soluções

Especialistas defendem ações que unem escola e universidade

A socióloga e ex-secretária do Ensino Superior e de Política Educacional do Ministério da Educação (MEC) Eunice Ribeiro Durham defende que universidades públicas mobilizem seus professores e alunos de licenciaturas para oferecer cursos que preparem alunos de baixa renda para o vestibular. “Temos de igualar as condições [de acesso]. Sou a favor de que as universidades públicas elaborem programas de cursos presenciais e a distância para preparar para o vestibular”, afirma.

Já o coordenador do Núcleo de Concursos da UFPR, Raul Von der Heyde, afirma que não é papel da universidade oferecer treinamentos específicos para os alunos do ensino médio. Ele aponta outro caminho. “Os cursos de licenciatura podem ajudar na preparação dos professores, com cursos de capacitação na rede pública. Assim como nossos alunos podem fazer estágios em escolas públicas. Se melhorarmos a qualidade do professor, melhoraremos as condições do aluno”, diz.

Esse intercâmbio entre escolas e universidades públicas é defendido também pela diretora de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Fernanda Scaciota. “O graduando bolsista da universidade vai se preparando para o exercício da profissão na escola, aproximação importante para articular a teoria e a prática”, afirma. (AC)

Débora conta que teve a ideia das visitas após oito anos de trabalho na rede pública. “Reconheço nos meus estudantes grandes potenciais e talentos, mas que muitas vezes acabam optando por seguir suas vidas profissionais fazendo cursos técnicos, por imaginar que a universidade é um sonho muito distante de suas realidades”, afirma. Os mais de 200 alunos, que são do Colégio Estadual Genésio Moreschi, do município de Colombo, conheceram o câmpus Reitoria e o prédio histórico da Federal, na Praça Santos Andrade. Também tiveram palestras sobre cotas, moradias estudantis, bolsas e outros benefícios concedidos pela universidade.

Baixa procura

No último processo seletivo da UFPR, que oferece cotas desde 2004, sobraram vagas que estavam reservadas para negros e pardos – isso ocorre frequentemente na instituição. O mesmo aconteceu com as vagas destinadas a quem cursou a educação básica em escolas públicas. Das oportunidades reservadas aos dois sistemas de cotas, 8% não foram preenchidas e acabaram sendo encaminhadas para a concorrência geral. Atualmente, 1.017 vagas, ou 20% do total, são destinadas a cada um dos dois tipos de cotas. Os candidatos da concorrência geral ficam com os 60% restantes e com as vagas que voltam das cotas por não serem aproveitadas.

“Depois das cotas aumentou a participação de quem veio de escola pública em cursos concorridos como Medicina e Arquitetura. Mas temos de considerar que, dentre as escolas públicas, há padrões diferentes, assim como há diferenças entre o Colégio Estadual do Paraná e um colégio da região metropolitana”, afirma o coordenador do Núcleo de Concursos da UFPR, Raul Von der Heyde.

“Como sobram vagas, prova-se que, mesmo adotando as vagas preferenciais, os indivíduos têm uma base tão fraca que não passam na primeira fase do processo”, avalia o professor de pré-vestibular Marlus Geronasso, idealizador do programa de tevê Eureka, criado para preparar os alunos de escolas públicas para os vestibulares.

Cursinho no contraturno nem sempre ajuda

Grande parte dos alunos que estudam em escolas públicas acaba procurando um reforço em cursinhos pré-vestibulares. Segundo o mestre em Educação Marlos Geronasso, que pesquisou o acesso de mais de 15 mil estudantes a universidades, lidar com esses dois expedientes pode ser um problema. “O volume de informações é muito grande e alguns não conseguem acompanhar. Sentem a deficiência da escola onde estudaram, que não deu subsídios, e têm dificuldades com o conteúdo, sobretudo na área de Exatas. As salas dos cursinhos começam cheias, mas vão arrefecendo ao longo do ano, pois eles desistem”, explica.

O reforço pode acontecer dentro da própria escola pública. Neste ano, 1,2 mil alunos do Colégio Estadual do Paraná e de escolas de cinco municípios do estado ganharam um curso preparatório para o vestibular gratuito, ofertado no contraturno ou aos sábados. “Lançamos essa proposta do pré-vestibular para as escolas que têm essa possibilidade de oferecer, de acordo com as condições físicas, quantitativo de professores e demanda. A ideia é expandir para mais escolas. Acreditamos que, na medida em que as pessoas forem conhecendo e vendo os resultados, vão se interessar”, afirma a superintendente da Educação da Seed, Meroujy Giacomassi Cavet.

Caso Orlando: Veja diz que não tem que dar satisfação à verdade


Já se passaram três semanas desde a absolvição de Orlando Silva pela Comissão de Ética da Presidência da República. Até o fechamento desta matéria, a revista Veja, base do processo contra o ministro, não deu uma linha sobre fato. A reportagem da TV Vermelho procurou o editor da Veja Brasília, Rodrigo Rangel, para saber o porquê do silêncio. Resposta: a Veja não tem que dar satisfação à verdade.



Em 12 de junho, a Comissão de Ética, por absoluta falta de provas, arquivou o processo contra o ex-ministro. O caso foi baseado em matérias da revista Veja com o policial militar João Dias, que acusou Orlando de ter recebido dinheiro ilegal de ONGs.

A matéria intitulada “Ministro recebia dinheiro na garagem”, da edição de 13 de outubro de 2011, foi assinada por Rodrigo Rangel, também editor da Veja Brasília. Rodrigo e Policarpo Junior, editor chefe do semanário em Brasília e um dos personagens envolvidos nos esquemas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, se empolgaram na fabricação do texto. Ambos deram seis páginas para o suspeito PM João Dias e apenas oito linhas para a defesa de Orlando, por sinal, nenhuma apas do ministro.
Em entrevista à TV Vermelho, o ex-ministro afirma que, na época, foi apenas comunicado, por um editor daVeja, de que uma matéria sobre ele seria publicada no dia seguinte. Orlando afirma que a única chance de defesa que a revista ofereceu foi publicar uma nota do ministério na Veja Online. A edição impressa já estava a caminho das bancas.

Satisfação
Em agosto do ano passado, o mesmo Rodrigo Rangel chegou a ser agredido pelo lobista Júlio Fróes enquanto tentava cumprir uma das obrigações do bom jornalismo: ouvir o outro lado da história (aqui a notícia). Por que no caso de Orlando não foi possível ter o mesmo empenho?

Para saber esta e outras respostas é que a TV Vermelho procurou o editor da Veja. Basta ver o vídeo acima para saber a versão do outro lado: “Sim, mas eu tenho que dar satisfação a você?”, ironizou Rodrigo Rangel.

Tentamos explicar que não era à repórter que o jornalista devia uma satisfação, mas sim aos milhões de brasileiros que foram enganados ao longo de oito meses, graças às mentiras veiculadas na Veja. Mas e a verdade, ela não merece nenhuma satisfação? “Agora não posso falar, agora não posso falar”, repetia o editor da revista à nossa reportagem.

Proceso na Justiça

O única tentativa do editor para justificar o absoluto silêncio da Veja sobre a absolvição de Orlando foi de que o processo continua correndo na justiça.

Então noticie, pelo menos, há quantas anda o processo na Justiça! Sim, porque até o presente momento há apenas um processo e este foi movido pelo próprio Orlando Silva contra os caluniadores João Dias e Célio Soares, funcionário do PM que disse à Veja ter entregue dinheiro ao ex-ministro.

Já houve uma primeira audiência. Célio Soares não compareceu e está desaparecido. Por este motivo, a Justiça não consegue intimá-lo para depor. O único a comparecer foi João Dias. Ele propôs a conciliação ao ex-ministro, que não aceitou.

Além do processo movido por Orlando contra os caluniadores, há um inquérito, a pedido da Procuradoria Geral da União, em andamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Inquérito não é processo, mas sim, investigação. Até o momento, o ex-ministro não foi chamado para depor.

Impunidade

A grande ironia de toda esta história está nas duas frases que fecharam a primeira matéria, aquela de oito meses atrás: “A polícia e o Ministério Público têm uma excelente oportunidade para esclarecer o que se passava no terceiro tempo do Ministério do Esporte. As testemunas [João Dias e Célio Soares] estão prontas para entrar em campo”.

Que piada. Mesmo dias depois da reportagem, João Dias se negou a comparecer ao Congresso para falar sobre o caso (aqui a matéria).

Já se passaram oito meses. Orlando segue a batalha de cabeça erguida. E a Veja? Só mesmo um milagre tem evitado que o dono da revista, Roberto Civita, não seja chamado a depor na CPI do Cachoeira.

Até quando a mídia vai ficar impune?

Por Carla Santos
pubicado:www.vermelho.org.br

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Em busca da classe C, Fátima Bernardes tropeça na estreia de seu 'Encontro'


Por Pedro Willmersdorf 

Tradicionalmente uma bandeira levantada pela emissora, o 'padrão Globo de qualidade' tem sido posto em xeque de forma abrupta nos últimos anos, com a voz cada vez mais presente e relevante da chamada 'nova classe média', em miúdos, a grande fatia da classe C que vem melhorando seu poder aquisitivo e sua qualidade de vida.

Com esta mudança de painel social-econômico, a Globo vem se enxergando em um processo complexo e necessário: a saída de um pedestal antes elitista e blasé rumo a um nível mais palpável, do universo de emissor legitimado ao papo-reto, à conversa na base do 'gente como a gente'.

Pois, quando o assunto é a ficção, a emissora vem se saindo bem, sendo como maiores exemplos as tramas de 'Cheias de Charme' e 'Avenida Brasil', sucessos de crítica e público, com suas trilhas sonoras radicalmente populares e seus diálogos rasgado entre dramaturgia e telespectador. Sem concessões, falando a língua da dona-de-casa e da empresária. Mas, quando saímos do faz-de-conta e chegamos ao factual, surgem ruídos na conversa.
Engessado pelo roteiro enxuto, típico do entretenimento da Globo, 'Encontro' não empolgou em sua estreia
Como, por exemplo, ocorreu no primeiro 'Encontro' entre Fátima Bernardes e seu público, na manhã de hoje (25). Confusa, a estreia da atração contou com uma tripla frente de pautas que não permitiram sequer tentarmos adivinhar qual será a 'cara' do programa. 'Adoção', para emocionar, 'a primeira e inesquecível viagem de avião', para dialogar com a nova classe média, e...depilação, para descontrair. Com direito a um deslocado Marcos Losekann, correspondente direto de Londres, visivelmente sem função durante o programa.

O roteiro, engessado (como de praxe em programas de entretenimento da Globo), vai diretamente contra a presença de qualquer faísca de humor. Mas Marcos Veras e Victor Sarro estavam lá, sendo inseridos a cada pauta de forma constrangedora e planejada. Faltando, do início ao fim do programa, o que mais seria essencial para 'Encontro' conquistar de primeira seu telespectador: espontaneidade.

Nem mesmo a plateia de cerca de 60 pessoas, inseridas em um cenário de gosto duvidoso, esboçou qualquer espasmo de voluntariedade, participando muito pouco de um programa que, a princípio, promete proporcionar justamente um 'encontro'.

Para não dizer que a estreia do novo projeto de Fátima Bernardes foi de uma sonolência completa, é sempre importante ressaltar o carisma e o bom desempenho da experiente jornalista no vídeo. Mas, infelizmente, será preciso mais do que a força de Fátima para que os próximos 'encontros' não se tornem sessões arrastadas (e impessoais) de terapia em grupo, como se mostrou o début da atração.

publicado: Jornal do Brasil

NOTA DE REPÚDIO AO GOLPE NO PARAGUAI


NOTA DE REPÚDIO AO GOLPE NO PARAGUAI

A UNEGRO, SEÇÃO PARANÁ, CONDENA VEEMENTE O GOLPE DE ESTADO EXECUTADO NO PARAGUAI E CONCLAMA PARA QUE, O MOVIMENTO SOCIAL NEGRO, UNA FORÇAS E VOZES EM FAVOR DO POVO PARAGUAIO.

A UNEGRO NÃO ACEITA E REPUDIA OS ATAQUES DAQUELES QUE EM DETRIMENTO DE UMA POLÍTICA DE MANDO E CABRESTO FAZEM VALER SEUS PÍFIOS INTERESSES, SUBJULGANDO SOBREMANEIRA A JUSTIÇA E SOBERANIA DO PAÍS.

POR UM PARAGUAI LIVRE E DEMOCRÁTICO.
CURITIBA, 25 DE JUNHO, 2012


UNEGRO/PARANÁ

Quilombolas lançam frente nacional para denunciar violência contra comunidades

terça-feira, 19 de junho de 2012

UNEGRO cobra de Dilma desculpas a Orlando

A presidente Dilma Rousseff deveria chamar o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva,  de volta ao governo ou, no mínimo,  emitir uma nota oficial da Presidência da República pedindo desculpas ao ex-auxiliar. A sugestão é da coordenadora geral da União dos Negros pela Igualdade (Unegro), do Distrito Federal, Santa Alves.

No último dia 12 o Conselho de Ética da Presidência da República considerou Orlando inocente das acusações de corrupção no Ministério do Esporte, feitas pelo policial João Dias. Dias não apresentou nenhuma provade suas acusações e sua falsa denúncia foi publicada pela revista Veja.

Apesar de todas as evidências de inocência de Orlando Silva, a matériadesencadeou uma série de outras reportagens com base em informações falsas que acabaram por fazer o governo Dilma se render e substituir oministro.“Nós confiamos no senso de justiça da presidenta e acreditamos que ela tomará alguma atitude para reparar o erro ao qual seu governo foiinduzido”, disse Santa Alves. “Infelizmente a campanha da grande mídia tinha como alvo desestabilizar o governo, como se comprou nasinvestigações da Operação Monte Carlos, que revelaram o conluio da Veja com o crime organizado para atacar o governo”, acrescentou.

Santa Alves não defende a volta de Orlando ao Ministério do Esporte,que, segundo ela, vem sendo muito bem conduzido pelo deputado Aldo Rebelo. “O que sugerimos é que a presidenta chame o Orlando paraocupar um cargo no governo até como um reconhecimento concreto de sua inocência”, afirmou.

Ela vai mais além e sugere à presidente Dilma que faça em relação aosnegros e outras etnias o mesmo que vem fazendo em relação às mulheres em seu governo. “A presidenta assegurou uma representatividade femininaimportante em seu ministério. Seguindo esta mesma linha de contemplar os setores marginalizados da sociedade, ela poderia também estabelecer comometa ter mais negros e ainda indígenas entre seus principais auxiliares”, pontuou.

“Assim como as mulheres, negros e índios têm o direito de mostrar sua capacidade no alto escalão do governo federal, assim como o ministro Joaquim Barbosa vem demonstrando no Supremo”, acrescentou.

A dirigente da Unegro-DF lembrou que Orlando Silva era um dos doisúnicos negros da equipe ministerial de Dilma. “Agora o governo só tem uma ministra negra, a Luiza Bairros, da SEPPIR (Secretaria de Promoçãode Políticas de Igualdade Racial)”, lembra Santa Alves.
fonte:  www.unegro.org.br