Plenária Nelson Mandela - UNEGRO
.
Nós da 4ª Plenária Nacional da UNEGRO Nelson Mandela manifestamos nosso repúdio ao recrudescimento da violência contra as mulheres, impetrada por seus maridos, namorados, amantes, filhos, enteados, pais, por vizinhos e desconhecidos. O fato é que a banalização da violência simbólica e física fundamentada em uma cultura historicamente machista e patriarcal tem contribuído para o aumento dos níveis de casos de violência contra mulher, independente da classe social ou cultural.
Os casos apresentados pela mídia sensacionalista formadora de opinião, em muitos momentos, fazem com que a sociedade transforme as vitimas em algozes responsabilizando-as por sua própria tragédia.
As conseqüências sociais são muitas. No caso das mulheres negras e não negras em sua maioria chefes de família, estas são marcadamente mais sentidas trazendo prejuízos psicológicos, morais e estruturais por gerações e na grande maioria dos casos tendo nessas famílias novos reprodutores de tais condutas, entendendo que hoje até nas relações da juventude a violência contra a mulher jovem também já é percebida.
A Lei Maria da Penha é um instrumento que o movimento social precisa melhor se apropriar, entendendo que esse é o mecanismo que pode coibir a violência. Precisamos fazer com que tal mecanismo siga muito além da denuncia. Precisamos que as casas abrigos, que as promotorias e as delegacias de mulheres compreendam a importância da punição ao agressor e que sejam mais bem aparelhadas para tais ações.
A execução efetiva da Lei perpassa pela atitude do movimento social e por toda sociedade. Precisamos acionar e responsabilizar o Estado para que ao pensar em mecanismos protetores e punitivos não esperem que os agressores cheguem as vias de fatos, e percamos mais uma mulher para que no pós morte a punição aconteça (ou não).
Para nós, mulheres da UNEGRO, o momento é agora. A cada 15min uma mulher é vítima de violência. Não temos mais tempo para esperar e contamos com a participação dos homens da entidade para que juntos e juntas possamos implementar em nossos estados ações efetivas de combate a violência.
Os casos apresentados pela mídia sensacionalista formadora de opinião, em muitos momentos, fazem com que a sociedade transforme as vitimas em algozes responsabilizando-as por sua própria tragédia.
As conseqüências sociais são muitas. No caso das mulheres negras e não negras em sua maioria chefes de família, estas são marcadamente mais sentidas trazendo prejuízos psicológicos, morais e estruturais por gerações e na grande maioria dos casos tendo nessas famílias novos reprodutores de tais condutas, entendendo que hoje até nas relações da juventude a violência contra a mulher jovem também já é percebida.
A Lei Maria da Penha é um instrumento que o movimento social precisa melhor se apropriar, entendendo que esse é o mecanismo que pode coibir a violência. Precisamos fazer com que tal mecanismo siga muito além da denuncia. Precisamos que as casas abrigos, que as promotorias e as delegacias de mulheres compreendam a importância da punição ao agressor e que sejam mais bem aparelhadas para tais ações.
A execução efetiva da Lei perpassa pela atitude do movimento social e por toda sociedade. Precisamos acionar e responsabilizar o Estado para que ao pensar em mecanismos protetores e punitivos não esperem que os agressores cheguem as vias de fatos, e percamos mais uma mulher para que no pós morte a punição aconteça (ou não).
Para nós, mulheres da UNEGRO, o momento é agora. A cada 15min uma mulher é vítima de violência. Não temos mais tempo para esperar e contamos com a participação dos homens da entidade para que juntos e juntas possamos implementar em nossos estados ações efetivas de combate a violência.
.
São Paulo, 18 de julho de 2010.
Plenária Nacional da UNEGRO Nelson Mandela
Nenhum comentário:
Postar um comentário